quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Soneto da fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

domingo, 25 de janeiro de 2009



Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

sábado, 24 de janeiro de 2009



Bom dia!

Essa semana sou toda "Ney Matogrosso". Assisti ao show "Inclassificáveis" e posso dizer que vale muito prestigiá-lo. Assim, fiquei mais apaixonada por ele. E foi ouvindo essa música: "Fraterno", que senti vontade de criar o blog. Como disse na primeira postagem, sou uma adoradora da música/poesia e não vivo sem elas. Esse espaço vai servir pra colocar pra fora todas as poesias da minha alma. Mesmo que sejam reproduções de grandes autores. Vou postar sempre muita poesia, muita música, muita luz.
Bem vindos amigos! Sintam-se em casa e aproveitem o dia lindo lá fora.

Andréia


Fraterno
Ney Matogrosso
Composição: Pedro Luís

Hoje o dia amanheceu solar
Vi pela janela um céu azul
Tinha aroma que soprou do mar
Foi trazido por um vento sul

Levantei pra te escrever
Carta no computador
Frases fiz pra descrever
O que o jornal falou

Fogos de artifício, vícios, suicídio
Belezas e dores no vídeo
Surfe, tsunami invade o litoral
Lá no paraíso

Tinha tédio, assédio, contágio
Febre, suborno, litígio
Pontes, asfalto, pedágio
E um sobressalto acorda os vizinhos

Misses, mísseis, meretrizes
Clones, ciclones, ogivas
Beijos e finais felizes
Fazem parte destas mal tecladas linhas

Amanhã te escrevo mais
Deste diário moderno
Junto as saudações finais
Mando um beijo fraterno

Rio, 25 de maio
Te envio um sorriso
Te desejo uma praia
Tá chovendo granizo
Deu saudade de casa
Dê lembrança aos amigos
No momento preciso
Tome um banho de rio.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Saudades

Oi! Meu nome é Andréia. Sou uma apaixonada por poesia e música! Fico facilmente emocionada, é só perceber o brilho de um olhar sincero, o sorriso doce materno, a inocência. Gosto de tardes cinzas, de dias frios e tempestades. Mas, também gosto do céu azul. Sofro com os noticiários, mas me alegro com um canto de pássaro. Sou água, fogo. Furacão, brisa. Sou branda, insana. Sou vida.